INTRODUÇÃO:
Prá chegar neste lugar
Te louvar neste altar,
Não foi tão fácil
Pra chegar onde eu cheguei
Enfrentar o que enfrentei,
Não, não foi fácil
Suportei desilusões
E entre mil perseguições não vi saída
O inferno se ergueu
E tentou até me retirar a vida
Mas no fundo do meu coração
Germinava como um grão a fé no meu Senhor
Quanto mais enfrento provação
Mas me fortaleço em oração e a fé resiste à dor
E ainda que ninguém consiga ver
Quando a comunhão me faz viver
Esperando em Deus
Eu não troco essa esperança
Pelos pratos de lentilhas que o mundo dá
Te louvar neste altar,
Não foi tão fácil
Pra chegar onde eu cheguei
Enfrentar o que enfrentei,
Não, não foi fácil
Suportei desilusões
E entre mil perseguições não vi saída
O inferno se ergueu
E tentou até me retirar a vida
Mas no fundo do meu coração
Germinava como um grão a fé no meu Senhor
Quanto mais enfrento provação
Mas me fortaleço em oração e a fé resiste à dor
E ainda que ninguém consiga ver
Quando a comunhão me faz viver
Esperando em Deus
Eu não troco essa esperança
Pelos pratos de lentilhas que o mundo dá
Meu Deus, não vou trocar o teu
amor
Por lentilhas que o mundo tem
Ainda que durassem toda vida
Não me fariam bem
Não posso recusar o teu amor
Contigo eu serei sempre vencedor
O que o mundo dá são armadilhas
São apenas lentilhas
Por lentilhas que o mundo tem
Ainda que durassem toda vida
Não me fariam bem
Não posso recusar o teu amor
Contigo eu serei sempre vencedor
O que o mundo dá são armadilhas
São apenas lentilhas
ELUCIDAÇÃO:
A
galeria dos heróis da fé (cap. 11);
O
que o autor diz a respeito da fé de Moisés:
·
Pela fé, foi ocultado por seus pais (vs. 23);
·
Pela fé, recusou ser chamado filho da filha de
Faraó (vs. 24-26);
·
Pela fé, abandonou o Egito, não ficando
amedrontado com a fúria do rei (vs. 27);
·
Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento de
sangue (vs. 28);
·
Pela fé, atravessou o mar Vermelho, como por
terra seca (vs. 29).
Chegou aquele momento na vida de
Moisés em que ele teve de fazer uma escolha na sua vida. Qual o resultado dessa
escolha? O que ele levou em conta? Quais atitudes ele tomou?
1.
Adotou
sua identidade espiritual (vs. 24)
Quem era Moisés? Qual a identidade dele? Para uns era
apenas um bastardo dos hebreus, para outros era o futuro herdeiro do trono de
faraó, que tinha todos os privilégios de morar no palácio do maior reino do mundo
da época.
Mas, para o próprio Moisés, que era ele? Era um hebreu,
descendente de Abraão, herdeiro de uma promessa e fazia parte de um povo
chamado de “povo de Deus”.
Vivemos uma época de falta de identidade cristã. Muitos se
dizem cristão, mas não dão nenhum testemunho como cristãos.
Como essa identidade pode influenciar em nossas atitudes? A
atitude de um filho de Deus sempre será de andar como tal.
“Todo
aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é
nascido de Deus” (I Jo.3:9)
“Porque
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo: a nossa fé” (I Jo.5:4)
2.
Considerou
as recompensas espirituais e futuras superiores às terrenas.
Se a princípio ele reconheceu sua identidade, logo em
seguida ele considerou suas prioridades.
Entendeu que perder nesta vida significa abrir mão
temporariamente das coisas menores para receber eternamente recompensas
maiores. As coisas desta vida são transitórias e temporárias, passageiras.
Moisés experimentou o cainho do discipulado oferecido por
Jesus:
“Recusou ser chamado
filho da filha de Faraó”..., “Preferindo ser maltratado junto com o povo de
Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado”
– Significa renunciar. Negar-se a si mesmo. Moisés não fez
concessões com o pecado.
Para servir a Deus, temos que fazer escolhas e isso muitas
vezes significa perdermos algumas coisas momentaneamente boas, aparentemente
agradáveis, mas passageiras.
“Pois
quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor
de mim, esse a salvará. Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e
perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo?” (Lucas 9:24-25)
Se
alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e
irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo.
(Lucas
14:26)
Assim,
pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode
ser meu discípulo.
(Lucas
14:33)
“Porquanto considerou o opróbrio de
Cristo... (vs.26) – Além de negar-se a si mesmo, outra atitude que Moisés
teve foi de tomar a sua cruz. O discípulo deve tomar a sua cruz e seguir a
Cristo. Isto significa está pronto para morrer por amor a Cristo. Não amar a sua
própria vida.
“Segundo
a minha ardente expectativa e esperança, de que em nada serei confundido;
antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido
no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”.
“Porque
para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.
(Filipenses
1:20-21)
Mas
o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de Cristo;
sim,
na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas
estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo,
(Filipenses
3:7-8)
“Pela fé ele abandonou o Egito” – Na
linguagem figurativa da Bíblia o Egito simboliza o mundo. Moisés decidiu romper
com o Egito de uma vez.
Na vida cristã
somos desafiados a romper com os valores mundanos para agradar exclusivamente
ao Senhor.
A Palavra de
Deus nos diz:
“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo.
Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.
Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade
de Deus, permanece para sempre”. (1 João
2:15-17)
“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de
Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este
mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:1-2
CONCLUSÃO
PARA SERVIR A DEUS TEMOS QUE FAZER ESCOLHAS: PERDER E
GANHAR. A QUESTÃO É O QUE PERDEMOS E O QUE GANHAMOS?
Perdemos a vida – Ganhamos a vida eterna;
Perdemos amigos – Ganhamos o verdadeiro e melhor amigo,
Jesus Cristo;
Perdemos família – Ganhamos o direito de sermos chamados
filhos de Deus e fazermos parte da família dos santos;
Perdemos bens – Ganhamos um tesouro no céu, onde nem o
ladrão rouba, nem a traça roi, nem a ferrugem consome;
Perdemos o nome na calçada da fama – ganhamos um nome
escrito no livro da vida.
Tudo que perdemos é passageiro e ilusório; o que ganhamos é
eterno, superior e incomparavelmente melhor.
Assumamos nossa identidade de filhos de Deus. Considere as
recompensas espirituais e futuras superiores às terrenas, e trilhe o caminho do
discipulado pela fé.
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