SERVIR A DEUS, UM COMPROMISSO PERMANENTE!


Josué 24.15

Introdução:
Estamos chegando ao término de mais um ano e devemos reavaliar como está o nosso compromisso com Deus. Estamos servindo ao Senhor com nossa total e irrestrita obediência? Temos amado ao Senhor como ele nos ordena em sua santa Palavra?
“Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de toda a tua força.” (Dt. 6. 4-5)
Servir a Deus significa temer, obedecer e adorar ao Senhor. Significa amá-lo, voltar o coração inteiramente para ele e obedecer por vontade própria, não por obrigação.
No capitulo 24 de Josué a palavra “Senhor” é usada vinte e uma vezes e “servir”, quinze vezes. Logo, fica claro que o desejo de Deus ao falar ao seu povo por meio de Josué era que eles renovassem sua aliança com Ele e se comprometessem a servi-lo depois da morte de Josué, seu líder.
Josué filho de Num começou sua vida na escravidão do Egito e terminou com um culto de adoração na terra prometida. Entre uma coisa e outra, Deus o usou para liderar Israel, derrotar seus inimigos, conquistar a terra e tomar posse da herança prometida. Assim, como Paulo, Josué poderia dizer com sinceridade:
“Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé” (II Tm. 4.7)
Porém, no fim de uma vida longa e plena não queria partir sem tê-los desafiado mais uma vez a amar ao Senhor e a guardar os seus mandamentos. Primeiro ele convocou uma reunião com os lideres de Israel (23) e em seguida reuniu todas as tribos de Israel (24) e fez seu discurso de despedida, recapitulando a historia de Israel, começando com Abraão, desafiando o povo a manar ao Senhor e servir somente a Ele.
Nestes dois discursos Josué enfatizou três coisas importantes:
1ª) OS PERIGOS PARA ISRAEL NO FUTURO (23.1-16)
O grande perigo era o povo de Israel mudar gradualmente sua atitude em relação às nações pagãs ao seu redor e começar a aceitar e imitar seus modos.
Josué deu três motivos para o povo neutralizar este perigo:
  1. Josué fez o povo lembrar de tudo que o Senhor fez por Israel (3-4)
  2. Josué relembra ao povo o que o Senhor havia falado por meio da Palavra (5-10)
  3. O que o Senhor faria com Israel, caso eles deixassem de servir somente a Ele (11-16)
2ª) AS BENÇÃOS DE ISRAEL NO PASSADO (24.1-13)
Quais bênçãos foram essas?
  1. Deus escolheu a Israel (1-4)
  2. Deus libertou a Israel quando eles estavam escravos no Egito (5-7)
  3. Deus conduziu a Israel no deserto (8-10)
  4. Deus lhes deu a terra prometida (11-13)
3ª) AS RESPONSABILIDADES DE ISRAEL NO PRESNETE (24.14-33)
  1. Israel teria que tomar uma decisão (14-18)
  2. Israel deveria ter devoção a Deus (19-28)
APLICAÇÕES:
  1. Precisamos reconhecer o nosso passado como um passado de servidão ao pecado.
“Um coração grato é uma forte defesa contra os ataques de Satanás.”
O Egito representa para nós os anos de pecado vividos antes de conhecermos a Palavra de Deus e termos sido libertos por Cristo Jesus. As nações visinhas de Israel representam o mundo e todos os nossos inimigos que guerreiam contra nós para nos seduzir e nos afastar de Deus. Não podemos querer voltar ao passado nem nos envolver com o mundo que nos rodeia para não comprometer nossa comunhão com Deus.
“Há muitos cristãos que não apenas fazem concessões ao inimigo, como também se rendem a ele, e para os quais o Senhor não ocupa o primeiro lugar”.
  1. O conhecimento e a obediência da Palavra de Deus é o segredo do sucesso do cristão (Js.1. 7,8 e 23.6)
“Não basta somente conhecer a Palavra de Deus. Devemos também conhecer o Deus da Palavra e crescermos em nossa comunhão com ele”.
  1. É preciso coragem para enfrentar a pressão da maioria ao nosso redor (23.7; 24.15; Rm.12.1-2; I Jo.2.15-17)
  1. Se amarmos ao Senhor teremos o desejo de lhe obedecer e agradar (23.11)
“Deus não permitirá que os seus filhos pequem com sucesso” (Spurgeon)
  1. Meditar na bondade do Senhor serve de motivação para obediência
“Não foi a maldade do filho pródigo, mas, sim a bondade do pai que o levou de volta ao lar”.
  1. O povo de Deus hoje precisa dar ouvido a três admoestações: guarde a Palavra de Deus; apegue-se ao Senhor; e ame ao Senhor.
Nota.
Esboço extraído do Comentário de Wiersbe

O MINISTRO IDEAL


William Macleod
O que os cristãos devem buscar quando chamam um homem para ser ministro deles? O que eles devem pedir em oração para que Deus faça com seus ministros? O que os ministros e os estudantes de teologia devem se esmerar para serem?
· Orientar a Igreja na sua diversidade ministerial.
· Orientar a igreja no ministério de intercessão.
· Orientar os ministros o que devem buscar.
I - UM HOMEM SANTO
O mais essencial, evidentemente, é que o ministro seja nascido de novo. Nem todos os ministros o são. Alguns como Alexander Henderson e Thomas Chalmers começaram seus ministérios na condição de não-convertidos e posteriormente foram salvos e tiveram seus ministérios transformados. Muitos hoje demonstram, por suas falhas na pregação do Evangelho, que nunca tiveram seus próprios corações tocados. Regeneração é o primeiro passo para a santidade. O Espírito entra na vida do indivíduo operando fé e arrependimento, iniciando o processo de santificação. O que é santidade? Em termos simples, é a obediência à vontade revelada de Deus em sua totalidade. Isto significa amar a Deus de todo o coração e pô-lo em primeiro lugar em nossas vidas, negando-nos a nós mesmos e centrando nossa atenção nas coisas do alto. Isto envolve temer a Deus, buscar conhecê-lo mais e mais, andar com ele e se deleitar nele antes de tudo. O ministro santo se esforça em busca da pureza, honestidade, resignação e moderação em todas as coisas. [William Murray] McCheyne teria dito que um ministro santo é uma arma afiada nas mãos de Deus.
II - UM HOMEM HUMILDE
Deus é um Deus zeloso. A salvação é obra dele. Sem ele não podemos fazer nada. Ele se ofende e aborrece com os ministros que tentam desviar alguma glória para si pelo sucesso de seus ministérios. Falamos daquilo que acontece em nossa igreja, aquilo que conseguimos alcançar — o crescimento, as conversões. Falamos como se isto fosse ao menos em parte mérito nosso — por nosso trabalho duro, nossa bela pregação, nossa habilidade comunicativa, nossa capacidade pastoral, nosso evangelismo ou mesmo nossa santidade e orações. Acredito que esta seja a principal razão por que vemos tão poucos frutos em nossas igrejas hoje.
III - UM HOMEM FIEL
Pensando nas dificuldades do ministério, Paulo perguntou certa vez: “Quem é suficiente para estas coisas?” (2Co. 2:16). Por todos os lados nos deparamos com hostilidade ou com algo que é muito pior, apatia. As pessoas simplesmente não estão interessadas em nossa mensagem. Eles não sentem nenhuma necessidade de Cristo. Eles estão contentes com seus bens e prazeres e não têm qualquer temor a Deus. Pregamos a ossos. Não temos nenhum poder para levantar um morto. Temos como opositor um poderoso inimigo, Satanás, que às vezes é como um temível dragão ou leão rugidor, e em outras aparece como um anjo de luz. O ministro ideal deve olhar para o alto, ver o trono e pôr sua fé naquele que diz: “Todo poder me foi dado tanto no céu como na terra” (Mt. 28:18). Nós devemos crer que esse Deus é capaz e pode.
IV - UM HOMEM AMOROSO
O ministro ideal precisa ter um grande coração. Deve amar sua congregação, o rebanho de Deus entregue a seu cuidado, mas também todos os pobres pecadores perdidos que estão à volta. Jesus chorou por Jerusalém quando pensou nos privilégios e no juízo que recairia sobre ela. Paulo disse: “eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne” (Rm 9:3). Cuidado com o profissionalismo. Torne-se emocionalmente envolvido com o seu povo, chorando com aqueles que choram e se alegrando com aqueles que se alegram. Ofenda-os se for necessário, mas com lágrimas. Além disso, os nossos corações devem ficam pequenos quando vemos nossos vizinhos e compatriotas descendo loucamente a ladeira que conduz ao inferno.
V - UM HOMEM DE ORAÇÃO
Jeremias, ministro do Antigo Testamento, é um grande homem de oração, constantemente falando com Deus, contando a Ele suas tristezas, suas mágoas, seus pesares e suas alegrias. Paulo afirma a várias igrejas que está orando sem cessar. Cristo nos encoraja: “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mt. 7:7). Você dá boas dádivas a seus filhos; quanto mais Deus dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem (Lc. 11:13). A presença do Espírito nos torna poderosos e eficientes, porém sua ausência nos deixa fracos. Há muitas coisas pequenas pelas quais é correto orar, mas devemos, de uma forma especial, lutar corpo-a-corpo por reavivamento. Lembre-se de John Welsh, que gastava até oito horas por dia orando: “Deus, dá-me a Escócia”. O ministro ideal é um homem de oração.
VI - UM HOMEM ESTUDIOSO
Paulo disse a Timóteo: “Procura apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Tm 2:15). Antes havia dito: “Até a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino” (1Tm 4:13). Alimente sua própria alma e então você estará apto para alimentar outras. Dedique-se aos melhores livros. Atualmente, há uma grande quantidade de joio à nossa volta. Estude os clássicos — Calvino, o puritano [Jonathan] Edwards, Spurgeon, os homens de Princeton, os antigos homens da Igreja Livre e outros como estes. Leia e medite constantemente nas Escrituras. O ministro que negligencia o estudo não manterá renovada sua pregação.
VII - UM HOMEM ZELOSO
O ministro ideal é impetuoso e sangue quente; porque ama a verdade e lutará sinceramente por ela. Ele deve distinguir entre verdades primárias e secundárias, mas morrerá pelos fundamentos da fé. Tendo preparado cuidadosamente seu sermão, buscará se certificar de que ele está recheado de pontos importantes. Se o sermão é uma pregação digna, ele é dignamente pregado de todo o coração. Você sabe disso. Você supera sua timidez natural e olha a congregação nos olhos e pleiteia deles uma resposta. De Cristo se ouve: “O zelo de tua casa me consumiu” (Jo 2:17). O ministro ideal prega com o coração exposto. Semelhantemente, no trabalho pastoral, não há espaço para trivialidades.
VIII - UM HOMEM QUE EVANGELIZA
A fé vem pelo ouvir, mas “como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10:14-15). Uma parte da grande obra do ministro é trazer a alegre mensagem das boas novas. As pessoas não serão convertidas a menos que ouçam o Evangelho. Isto coloca uma responsabilidade terrível sobre o ministro. É provável que sejam poucos não-convertidos dentro das nossas igrejas, mas devemos pregar evangelisticamente. Contudo, não devemos confinar nosso evangelismo ao templo. “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16:15). O ministro ideal sai a toda humanidade em nome de Deus como embaixador dEle, clamando por arrependimento e oferecendo livremente Cristo aos pecadores.
IX - UM HOMEM PERSISTENTE
A obra do ministério é árdua. Nenhuma tarefa é mais exigente. É uma vida — 24 horas por dia, sete dias por semana, as 52 do ano. Em certo sentido, não há feriados e nem aposentadoria. As pessoas lhe machucarão, mas você não deve voltar atrás. O mundo dirá: renuncie! Satanás dirá: renuncie! E a carne dirá: renuncie! Mas o ministro atreve-se a dizer: não! Outros podem renunciar e ir embora mas ele não pode. Deve permanecer onde está até Deus dizer que deve sair. Essa é uma grande obra. Nenhum serviço na terra tem mais importância. Algo que durará eternamente está sendo edificado. Embora às vezes chorando e com o coração ferido, o ministro ideal levanta seus joelhos, enfaixa suas feridas, limpa suas lágrimas, encoraja-se no Senhor e segue avante.
X - UM HOMEM UNGIDO
Acima de tudo, o ministro ideal é um homem ungido. Sem o Espírito tudo é em vão. O ministro ideal deve falar no Espírito; orar no Espírito; pastorear, evangelizar e pregar no Espírito. Deve ser otimista buscando o Espírito para que Ele faça aquilo que o ministro não consegue. Deve ansiar por reavivamento. A situação mais negra pode ser transformada — de fato, é freqüentemente mais escuro antes da alvorada. Vivemos dias de grande necessidade espiritual. Os cristãos são mundanos e os pecadores estão endurecidos. Mas as mãos do Senhor não estão encolhidas, que não possa salvar. Oh, quem dera homens ungidos com o Espírito Santo de Deus!
CONCLUSÃO
Vamos pedir a Deus que nos ajude a compreender qual a área da nossa vida onde perdemos a paixão e o zelo.
Vamos caminhar rumo a glória de Deus em humildade suplicando, faz-me um ministro ideal, fundamentado totalmente na Sua graça.

O DESAFIO DE SER UMA IGREJA QUE AGRADA A DEUS




At. 2.42-47
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”.
Este, sem dúvida, é um grande desafio para a igreja: viver para agradar a Deus. Não agradar aos visitantes que vem assistir ao culto, ou determinado grupo de membros, mas agradar a Deus.
Os estudiosos da igreja classificam a igreja, na questão de agradar a Deus, em pelo menos três tipos: Igreja pura; igreja menos pura e igreja impura.
Para Deus só existe uma igreja, aquela que ele comprou com seu precioso sangue e só Deus conhece sua igreja. Só ele é onisciente e tem a capacidade de dizer: “este faz parte da minha igreja” ou “aquele, diz que faz parte da igreja, mas ele não é ovelha, não é trigo, não é ramo da videira, não tem o selo do Espírito Santo”. Só Deus pode dizer isto!
Ele disse aos apóstolos: “Eu edificarei a minha igreja”. Paulo disse que Jesus, “amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. (Ef.5.27)
Em nenhum momento da história da igreja, ela deixou de existir. Jesus nunca deixou de edificar a sua igreja e de aperfeiçoá-la. Mesmo nos momentos mais sóbrios da história do cristianismo, Jesus falhou em edificar o seu edifício; o Supremo Pastor, não deixou abandonado o seu rebanho; o agricultor jamais deixou de arrancar os ramos secos e infrutíferos, mas podou os ramos que estavam ligados a ele, para que dessem mais fruto ainda; o noivo nunca perdeu o amor pela noiva...
Mas, primeiro creio que devemos entender o que é a igreja. No grego clássico, a palavra grega usada no Novo Testamento para designar igreja (ekklesia) refere-se simplesmente a uma assembleia dos cidadãos de uma localidade (sem ter conotação religiosa). No hebraico o equivalente (qahal), se refere ao ato de se reunirem e foi traduzido na Septuaginta como ekklesia. A palavra ekklesia é formada por dois termos, ek (para fora) e kaleo, (chamar, convocar).
No Novo Testamento a palavra tem dois sentidos: Por um lado se refere a todos os crentes em Cristo em todas as épocas e lugares (Universal); (Mt. 16.18; Ef. 5.23); E serve, também para designar um grupo de crentes em cada localidade geográfica (local). (1 Co. 1.2; 1 Ts. 1.1).
Portanto, a igreja que Cristo vê, embora seja representada através da igreja local, visível, é na verdade a igreja invisível, o corpo místico de Cristo. O que nós vemos muitas vezes é a organização, o que Deus é o organismo. O que nós vemos são os membros cadastrados em um rol com os nomes dos crentes de uma igreja local; Deus vê os salvos, os regenerados, cujos nomes estão escritos no livro da vida.
Quando temos a certeza de que agradamos a Deus? Como Jesus edifica e cuida da sua igreja mantendo-a pura e agradável a Deus?
Algumas marcas podem ser percebidas na vida de uma igreja que agrada a Deus:
I. Uma igreja que agrada a Deus vive na Palavra de Deus
Para que uma igreja seja genuína, tanto na sua formação como no seu desenvolvimento ela precisa ter a marca de uma igreja estabelecida sob a Palavra de Deus.
Deus sempre formou seu povo por meio de sua Palavra. “Desde a criação em Genesis 1”, como diz Mark Dever, “à chamada de Abraão, em Gn.12; desde a visão do Vale de Ossos secos em Ez. 37, à vinda da Palavra Viva, Jesus Cristo – Deus sempre formou seu povo por meio de sua Palavra. Conforme Paulo disse aos romanos: “a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus”. Nosso nascimento espiritual, ocorre por meio da Palavra (I Pedro 1.23): “Pois fostes regenerados, não de sementes corruptível, mas de incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente”. O crente regenerado recebe e acolhe a Palavra como uma semente em uma terra arada, preparada para receber a semente (Mt. 13.Tg.1.21); mas, também ele pratica a Palavra (Mt. 7.Tg.1.23) “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”. E “Tornai-vos, pois, praticantes da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vos mesmos”.
Uma igreja que não tem sua base bem firmada na Palavra de Deus será sempre uma igreja sem vida, carregada de misticismo e sem segurança espiritual. Por isso Paulo disse: “Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo”... (Cl.3.15a)
Infelizmente, hoje em dia, a Palavra está sendo deixada de lado em muitas igrejas. Muitos crentes preferem viver apenas de experiências emocionais, do que do ensino consistente e edificante da Palavra de Deus. Os louvores, teatros e danças são muitas vezes mais apreciados do que o momento da pregação. Muitos até dizem: “eu gosto do culto só do louvor, não gosto da pregação”. Acham que ouvir meia hora a quarenta minutos de pregação é algo muito cansativo.
Não é de admirar que os que pensam e agem desta forma sempre são os mais vulneráveis ao pecado, os menos firmes, os que não trabalham para o Senhor, na verdade são os que dão trabalho.
Quando falamos da Palavra devemos atentar para uma questão importante que precisa ser resgatada nos púlpitos e nos bancos das igrejas: a valorização da pregação expositiva.
“A pregação expositiva correta é sempre um manancial de verdadeiro crescimento numa igreja. Martinho Lutero descobriu que atentar diligentemente na Palavra de Deus levaria uma igreja a uma reforma... muitos dos protestantes dos séculos passados acreditavam que a parte mais importante do culto era ouvir a Palavra de Deus... e corresponder a ela em nosso viver. Ter ou não ter tempo para cantar era algo de pouco interesse para eles”
II. Uma igreja que agrada a Deus pratica orações que agradam a Deus
A grandeza de uma igreja é medida não pelo sucesso diante dos homens, não pela beleza de seu prédio ou pela pujança de seu orçamento, mas pelo seu poder espiritual através da oração. “Se uma igreja não ora ela está morta”.
“Se desejarmos ver a manifestação do poder de Deus, se desejamos ver vidas sendo transformadas, se desejamos ver um saudável crescimento da igreja, então devemos orar de forma sincera e poderosa, com regularidade e em secreto”. Como dizia uma frase de um missiólogo: “Quando o homem trabalha, o homem trabalha, quando o homem ora Deus trabalha”.
E. M. Bounds corretamente comenta:
“O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização nem de mais e novos métodos. A igreja precisa de homens que o Espírito Santo possa usar, homens de oração, homens poderosos em oração. O Espírito Santo não flui através de métodos, mas através de homens. Ele não vem sobre mecanismos, mas sobre homens. Ele não unge planos, mas homens. Homens de oração!
Quando a igreja cessa de orar, deixa de crescer. Por isso precisamos resgatar o hábito da oração.
O termômetro espiritual da igreja é o culto de oração. Quando a igreja é assídua nas reuniões de oração ela demonstra ser uma igreja saudável.
A pregação da Palavra de Deus e a oração são os principais elementos de uma igreja saudável. “A oração e o ministério da Palavra permanecerão de pé ou cairão juntos”. Os apóstolos decidiram: “quanto a nós, consagrar-nos-emos à oração e ao ministério da Palavra”.(At.6.4)
Se uma igreja só busca o conhecimento da Palavra ela corre o risco de ter pessoas intelectualmente capacitadas, mas vazias da unção do Espirito Santo; por outro lado, aqueles que só preferem a oração e não buscam o conhecimento das Escrituras caem no misticismo, ou mesmo no fanatismo.
Alguém já comparou a oração e o conhecimento da Palavra com os dois remos de uma canoa. Se não houver os dois na mesma medida, a canoa só roda em círculos e não chega a lugar algum.
III. Uma igreja que agrada a Deus vive uma comunhão que agrada a Deus
Comunhão não é sinônimo de programação social da igreja nem de entretenimento coletivo. Comunhão é viver a verdadeira unidade do corpo de Cristo. É amar não apenas de palavras, mas de fato e de verdade.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”... “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração”. (I João 4.7; 3.18, 19).
Quando lemos as Escrituras percebemos que a comunhão é uma marca distintiva da igreja que a faz diferente do mundo. Jesus resumiu toda lei em apenas duas sentenças: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses”.(Mc. 12.30,31)
O amor é o verdadeiro cartão de identidade do cristão. E onde há amor existe comunhão.
Mas, a marca que vemos hoje em dia não é a comunhão e sim a desunião. Está faltando amor.
Uma igreja que não ama de verdade nunca viverá ou terá “o tudo em comum”, como era visto na igreja primitiva. Paulo nos alerta para vivermos de acordo com nossa vocação como igreja
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação”. (Ef. 4.1-4)
Falamos muito em comunhão, cantamos hinos para nos abraçarmos e falarmos: “eu te amo em Cristo Jesus”, mas amar é muito mais. Comunhão é mais do que isso.
No texto de Efésios 4: 1-4, Paulo apresenta algumas atitudes que são essenciais à comunhão:
A primeira é a humildade. “Cada um considere os outros superiores a si mesmo” somos desafiados para termos a mesma humildade de Jesus. O amor não se ensoberbece.
A segunda é mansidão. Outro fruto do Espírito. Um dos atributos de Jesus: manso e humilde. “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera”...
A terceira é longanimidade, paciência. A mesma que Deus tem com os pecadores. Devemos ser pacientes com nossos irmãos, nossos inimigos. “O amor é paciente”.
A quarta é suportar uns aos outros em amor. O amor tudo suporta. “Perdoando-vos uns aos outros em amor”
Na oração sacerdotal Jesus orou pedindo por todos os seus discípulos assim: “Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. (João 17.21)

IV. Uma igreja que agrada a Deus tem uma vida santa que agrada a Deus
“Em cada alma havia temor”. Não há duvida de que uma igreja santa agrada a Deus. “Segui a paz com todos e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Não devemos pensar em igrejas perfeitas uma vez que nelas existem pessoas pecadoras que ainda estão se santificando. Mas, a igreja que é a noiva de Cristo deve ter esta marca. Deve ser pura. Podemos ver Deus determinar seu relacionamento com a humanidade através da santidade começando pelo Éden. Adão e Eva foram criados perfeitos mas, logo foram expulsos da presença de Deus porque pecaram. Destruiu a terra com o dilúvio por causa da maldade do coração da raça humana. Deus chamou Abraão do meio de uma geração pagã para formar dos seus descendentes uma grande nação e que seria chama de nação santa. A ordem de Deus a Moisés foi tira as sandálias dos teus pés, pois o lugar que estás é terra santa. Deus deu sua lei por meio de Moisés, que é uma lei santa, para que o povo se santificasse por ela. “Sede Santos, porque eu o Senhor teu Deus sou santo”. SANTIFICAI-VOS, ouvimos Deus bradar!
Não é diferente na vida da igreja. Jesus se santificou por sua igreja enquanto viveu aqui na terra e ele orou para que fossemos santificados por sua Palavra: “Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade. A santidade era uma marca da igreja primitiva. Pedro usando as mesmas palavras ditas ao povo de Israel, ele agora aplica a igreja o novo Israel de Deus: “Mas, vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, povo de propriedade escolhida por Deus, afim de anunciardes as grandezas daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (I Pe. 2.9)
Hoje, falar de santidade é memorar o passado. Parece que não nos preocupamos mais tanto com o “sede santos em toda vossa maneira de viver”.
Ser santo é sinônimo de cafonice. A santidade não é uma marca almejada por muitos, porque ser santo é ser separado com exclusividade para Deus.
Creio que a falta de santidade recorrente dos dias de hoje, se dá em primeiro lugar pela falta de conversão. Onde não houve um novo nascimento não haverá uma vida desejosa por santificação.
Os convertidos darão evidencia de mudança. “Despojai-vos do velho homem e revesti-vos do novo”
“Se alguém está em Cristo, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo” (II Co.5.17).
Em segundo lugar a igreja deixa de ser santa quando ela não exerce a disciplina bíblica. “A disciplina ajuda a igreja a refletir com fidelidade o glorioso caráter de Deus. Ajuda-a a ser santa. É uma tentativa de polir o espelho e remover qualquer mancha. Porque devemos praticar a disciplina? Para que o caráter santo e amoroso de Deus apareça com mais clareza e resplandeça com mais intensidade”.
Santificação é uma marca de uma igreja que agrada a Deus.
V. A igreja que agrada a Deus tem uma adoração agradável a Deus
“louvando a Deus”.
Adorar a Deus é a principal razão da nossa existência. O catecismo maior de Westminster inicia com a seguinte pergunta: Qual é o fim supremo e principal do homem? “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus (Rm. 11.36; I Co 10. 31) e gozá-lo para sempre”( Sl 73. 24- 26; Jo 17. 22- 24).
Deus criou não apenas a igreja, mas todos os seres humanos para o louvor da sua gloria e devemos dar a ele a glória que lhe é devida.
Mas, quando a igreja está agradando a Deus com a adoração? Quando ela adora como Deus quer ser adorado. A adoração que agrada a Deus é algo que ele estabeleceu desde que fez o homem, mas o pecado tem deturpado este verdadeiro modo de adorar, e uma das formas de adoração que Deus rejeita e que ele abomina é a que transforma a adoração a Deus em adoração a ídolos.
A Bíblia demonstra que Deus rejeita a adoração que segue os princípios estabelecidos por ele mesmo, quando ele não aceitou a oferta de Caim. Não podemos oferecer qualquer oferta desejada ou inventada por nós mesmos, Deus quer o culto que ele estabeleceu em sua Palavra. Resumindo o que a Palavra nos apresenta sobre o culto espiritual, podemos dizer que Deus requer uma adoração exclusivamente sua. Deus não quer ser comparado com nenhum tipo de imagem, que possa deturpar ou diminuir a grandeza da sua glória. Sendo ele um Deus santo é preciso que seus adoradores não entrem em sua presença de qualquer maneira. A santidade que convém ao Deus que é Santo, Santo, Santo, é a mesma que convém a sua casa. Deus requer sempre o melhor dos seus adoradores. Ele não aceita o impuro, o aleijado, o dilacerado, a sobra, o que está sem utilidade, ele quer o mais precioso. Para Abraão ele pediu o seu próprio filho.
No Antigo Testamento toda estrutura e forma da adoração que agrada a Deus foi dada a Moisés. O mesmo ocorre com o Novo Testamento, Jesus e os seus apóstolos nos dão as diretrizes para uma adoração verdadeira e que agrada a Deus. Quem primeiro aprende sobre esta nova maneira de adorar é uma mulher samaritana. Uma adoração descentralizada de um lugar, porque a Nova Aliança fez de todos os povos um só povo. E Jesus disse àquela mulher que Deus busca seus adoradores, que o adorem em espírito e em verdade. Na cruz, no momento que estava sendo oferecido como oferta expiatória por nossos pecados, o véu do Templo se rasgou de alto a baixo. O escritor aos hebreus, se referindo a este episódio, disse: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça... pelo novo e vivo caminho”. Mais na frente Paulo nos dá outro ensino importante sobre adoração: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que o vosso culto racional”.O escritor aos Hebreus, ainda nos diz: “Por meio de Jesus Cristo, ofereçamos sempre a Deus, sacrifícios de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb.13.15)
Uma igreja que agrada a Deus, o agrada com sua adoração.
VI. Uma igreja que agrada a Deus produz crescimento para o seu reino
Uma igreja trancafiada entre quatros paredes, voltada para ela mesma, não é uma igreja que agrada a Deus. Deus não se agrada de crentes preguiçosos que não espalham a fragrância do seu bom perfume para o mundo que está apodrecido pelo pecado.
Fomos chamados para anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.
Quer agradar a Deus? Faça sua obra crescer aqui na terra. “Uma igreja que não evangeliza logo deixará de ser evangélica”.
Jesus viveu três anos aqui na terra preparando seus seguidores e sua ordem a eles no final do seu ministério foi: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” ... “Indo fazei discípulos de todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”... “E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra”
Esta é sua ordem para sua igreja nos dias atuais. Para agradar a Deus não adianta querer transferir a responsabilidade.
A igreja primitiva caia na graça de todo o povo e a cada dia o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos.
Quem salva é Jesus, mas quem tem o dever de pregar é a igreja. É cada um de nós.
CONCLUSÃO
Tem havido um grande crescimento evangélico em nosso país. Muitos templos ficam lotados de pessoas, não só em um dia domingo a noite, mas pelas manhãs, pela tarde e até pelas madrugadas. Há quem diga que estamos vivendo um avivamento espiritual. Mas, quando olhamos para o perfil evangélico que vem se formando ao longo dos anos no Brasil podemos perceber que, nem tudo que reluz é ouro. Não existe um crescimento saudável. Com o surgimento de novos movimentos e muitas práticas e crenças sem nenhum fundamento bíblico e com seguidores sem profundidade no conhecimento da Palavra de Deus, a igreja tem inchado ao invés de crescer.
Precisamos analisar à luz da Palavra de Deus se estamos agradando a Deus de verdade. Que tipo ou modelo de igreja nós somos? Comparando o modelo e a vida de muitas igrejas hoje, elas estão adequadas ao modelo bíblico? Parecemos com a igreja primitiva? Quando Deus olha para nós, hoje, ele vê uma igreja que está agradando a Ele?
Que o Senhor nos ajude a agradá-lo e sermos para ele ovelhas do seu rebanho, ramos da oliveira, membros do seu corpo, sua noiva amada. Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

LIVRES DA CONDENAÇÃO




Rm. 8:1-5
Parece não haver muita dúvida quanto a certeza da salvação. Pelo menos todo crente, que tenha convicção da sua conversão defende isto. Mas, a mesma certeza não é defendida por todos quanto à segurança eterna desta salvação. A grande maior dos que se dizem salvos por Cristo temem que possam perder esta salvação. Por outro lado, para outros cristãos, a salvação é um dom irrevogável, concluindo-se que uma vez salvo, salvo para sempre. Esta parte da doutrina da salvação é conhecida como “perseverança dos santos. É assim que este autor crer. E queremos defender esta verdade com base no texto que escolhemos para nossa exposição.
“Em Romanos, capítulo 7, Paulo estava tratando do papel da lei. No cap. 8 sua preocupação é com a obra do Espírito Santo. No cap. 7, a lei e os seus sinônimos foram mencionados trinta e uma vezes, mas o Espírito Santo apenas uma vez (6); já nos primeiros 27 versículos do cap. 8, há dezenove referencias a ele, chamando-o pelo nome. O contraste apresentado aqui é entre a fragilidade da lei e o poder do Espírito. Segundo Paulo a vida cristã constitui-se em vida no Espírito Santo, que é animada, sustentada, orientada e enriquecida pelo Espírito Santo. Sem o Espírito Santo o verdadeiro discipulado cristão seria inconcebível, impossível até. O capítulo se divide em três partes: a primeira a operação do Espírito; a segunda, a segurança dos filhos de Deus e a terceira, o amor de Deus que age para o beneficio dos filhos de Deus garantido-os que jamais serão separados deste amor”. (John Stott)
Depois de falar sobre nossa situação espiritual de pecado, da morte que é o salário do pecado, de que a lei não pode nos salvar, mas que ela nos encerra na condenação do pecado; depois, também, de apresentar a justificação pela fé em Jesus, como condição de um novo relacionamento com Deus, ele inicia este capítulo afirmando que não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus.
Por que não há mais condenação?
1° Porque o nosso estado, agora, não é mais como era antes (1-2)
Duas palavras são importantes no inicio do capitulo: "portanto", "agora". Estas duas palavras se relacionam com a frase “estão em Cristo Jesus”. O que aconteceu com aqueles que estão em Cristo Jesus?
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”.
Se você está em Cristo, você não é, não está, e nem será condenado. Você está livre da lei do pecado! Você está livre da morte! Você é nova criatura. “A coisas velhas já se passaram e eis que tudo se fez novo” (IICo.5.17) “Que não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito”
Para que possamos acreditar de fato que o crente não perde sua salvação devemos ter em vista que isto só pode ocorrer se o mesmo tiver tido uma experiência de novo nascimento. Cremos que quem nasceu de novo não pode voltar a um novo estado de morte espiritual. Todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo e não vive mais na prática do pecado, como nos assegura o apostolo João.
Jesus disse que pelos frutos serão conhecidos os seus. Quando alguém vive uma vida de pecado e quer defender que pode pecar porque já está salvo para sempre, esta pessoa está demonstrando que nunca teve um encontro real com Cristo. O salvo persevera porque não está mais escravizado ao pecado, ele foi regenerado para uma vida abundante e uma viva esperança. “Cristo em vos, a esperança da gloria” (Cl.1.27)
2º Porque um substituto, Jesus o Filho de Deus, foi condenado em nosso lugar (3)
TODOS pecaram. Todos são culpados, ninguém é inescusável. Todos foram condenados. Mas Deus enviou Jesus, seu único Filho para ser condenado como substituto em nosso lugar.
É impossível alguém ser livre da sua condenação por seus próprios méritos, diz Paulo em Romanos, mas não é por méritos, ou por obras que fomos justificados (livres da condenação), mas Cristo morreu e nos ofereceu perdão.
Este texto fala de perdão. Quem antes tinha uma divida impagável e estava completamente condenado, foi perdoado, foi inocentado, foi JUSTIFICADO, foi declarado Justo. Não tornado justo, mas declarado, pela decisão do juiz da sentença. O réu não se tornou bonzinho e por isso foi inocentado não. A divida foi paga, mas não foi por ele, foi por Jesus.
Por isso mais na frente, no mesmo capitulo, o Apostolo diz: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus que os justifica? Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes quem ressuscitou, o qual está a destra de nós e também intercede por nós. (Rm.8.33ss)
“Portanto, agora nenhuma condenação há, para os que estão em Cristo Jesus”...
3º Porque recebemos antecipadamente a garantia da nossa salvação (9, 11)
Quem é a garantia da nossa salvação? O Espírito Santo. Ele é o penhor da nossa herança (Ef. 1: 13ss);
Todos estavam condenados por causa do pecado. Nosso estado era tão contrário a Deus, estávamos espiritualmente tão distantes de Deus que não havia nada que nenhum de nós pudesse fazer para contornar isto. Era um quadro de morte. E morto não pode mais fazer nada. Mas Deus nos deu vida. “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus” (Rm.6.23). Recebemos vida, nascemos de novo; fomos transformados e transportados. Transformados em novas criaturas e transportados do império das trevas para o Reino do Filho do seu amor. Isto por meio do sacrifício vicário de Jesus. E para cumprir sua promessa e deixar uma garantia desta certeza de salvação, Deus nos selou, nos deu a marca mais sublime da vida de uma pessoa: O Selo do Espírito Santo. Fomos selados como garantia de que pertencemos a ele. A garantia de que ele virá nos buscar e ou de que vamos ressuscitar. (11)
“O Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”.
Deus não condena filhos, mas quem não nasceu de novo e nascer de novo é nascer do Espírito. Só tem o Espírito quem nasce de novo.
Conclusão
Eu não tenho duvidas da minha salvação, creio que não estou mais sob condenação. Durante muitos anos da minha vida eu vivia angustiado, com medo de perder a minha salvação. Eu cria que era salvo, mas achava que poderia perdê-la. Ao contrario do que muitos pensam eu não me santificava mais do que me santifico hoje, pelo contrario eu não sabia o que era “temor” só sabia o que era ter medo de Deus. Pude então conhecer a Doutrina da Graça de Deus e percebi que, assim como a salvação não é mérito nosso, a perseverança só é possível porque ele nos dá as condições necessárias para nos sustentarmos de pé diante dele. Deixei de confiar em mim mesmo e passei a depositar minha fé só em Jesus, meu único Salvador e sustentador da minha vida.
Na sua Palavra, Jesus nos assegura ainda, que podemos confiar que temos a vida eterna:
“Todo aquele que o Pai me dá virá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37)
“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.28)
Se você verdadeiramente recebeu a Jesus como seu salvador, experimentou o novo nascimento, o Espírito Santo veio habitar em você, logo já não há mais o que temer. Creia, nenhuma condenação há!

AS MARCAS DO AMOR DE DEUS



Texto: Rm. 5. 6-11
Introdução
A carta de Paulo aos Romanos é muito mais que simplesmente uma carta, é um tratado teológico. É o maior compêndio de teologia do Novo Testamento. É a epístola das epístolas, a mais importante e proeminente carta de Paulo.
Nenhum livro da Bíblia exerceu tanta influência sobre a teologia protestante e foi fonte de grande inspiração durante os tempos da Reforma, e depois dela. Na realidade, cada grande avivamento religioso tem emanado do estudo de Romanos. Calvino chegou a declarar que, se atingirmos uma verdadeira compreensão quanto a essa epístola, teremos uma porta aberta para todos os tesouros mais profundos das Escrituras.
Nenhum livro da Bíblia teve maior influência na história da igreja que a carta aos Romanos. Esta epístola, provavelmente mais que qualquer livro da Bíblia, tem influenciado a história do mundo de formas dramáticas.
Elucidação:
Não sabemos ao certo como esta igreja surgiu em Roma, mas acredita-se que tinha sua base em uma colônia de judeus cristãos que viviam na capital do império.
Paulo escreveu esta carta, por volta do ano 57 d. C. três anos antes de ir a Roma, como prisioneiro. Embora esta carta já circulasse pelo fim do primeiro século em varias outras igrejas e tenha sido citada por pais da igreja de várias regiões existe pouca duvida de que ela não tenha sido escrita primeiramente aos romanos.
A mensagem da carta é bastante clara em virtude das repetições que Paulo faz do tema central da epistola, a justificação pela fé, começando com o vs. 17 que é considerado o texto chave deste livro.
O conjunto de textos que antecedem a passagem que lemos pode ser dividido, como fazem alguns comentaristas, da seguinte forma: a necessidade de justificação (1.18-3.20) e do meio pelo qual fomos justificados (3:21 – 4:25), no capitulo 5 o apostolo descreve os frutos da justificação, ou suas bem-aventuradas consequencias.
Uma destas consequencias é a revelação e dádiva do amor de Deus que é derramado em nossos corações. Existe uma ligação do vs. 5 com o que vamos ver a seguir dos vss. 6 – 8. O tema do amor continua, mas agora explicando o próprio contexto do vs. 5.
Queremos destacar o verso oito que é o verso chave desta sessão e assim verificarmos algumas das marcas deste amor:
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”
1. É um grande e perfeito amor (8)
“Deus prova o seu próprio amor”, lit. o amor próprio dele.
É fundamental sabermos uma importante verdade das Escrituras: Deus nos ama. Isto não é um fato dos tempos passados ou apenas para época que a Bíblia foi escrita. É uma boa nova. Uma boa noticia! É o cerne do Evangelho. Esta verdade esta descrita no versículo mais conhecido em todo mundo, João 3.16:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16)
O amor de Deus para conosco é o mais puro, sincero e perfeito amor; não há como compará-lo a nenhum em grandeza e em perfeição. Este amor não pode ser comparado com sentimentos humanos. O apostolo João o chama de “o perfeito amor” (I Jo. 4.18), porque diz que ... “O amor procede de Deus”... “Porque Deus é amor” (I João 4.7,8)
Não é um amor poético, de romance ou de novela. “É o amor próprio dele”. Tão grande que não pode medir. Tão grande que há palavras para descrevê-lo. Foi preciso ser demonstrado na cruz. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. (João 15:13)
Como diz John Sttot em seu livro A Cruz de Cristo, se estamos procurando uma definição de amor, não devemos ir ao dicionário, mas ao calvário”.
Um hino antigo, mas mui belo diz assim: se os mares todos fossem tintas e o céu azul fosse papel, se arvores todas fossem penas não seria possível descrever este amor.”
João ainda escreve em I Jo. 3.1: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus...”
“Deus ama a cada um dos seus como se houvesse apenas um deles para amar”.
J. Blanchard
2. É um amor incondicional (vs. 8)
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores”
Dizer que o amor de Deus é incondicional significa uma única coisa: nós não merecemos esse amor, não merecemos ser amados por Deus como ele nos amou.
Somos descritos como inimigos naturais de Deus. Essa inimizade é expressa em nossa rebeldia pecaminosa contra Ele.
Deus nos ama não por causa dos nossos méritos, mas por querer amar. Não havia nada em nós que levasse Deus a nos amar como ele nos amou a ponto de dar seu único Filho para morrer por nós. “Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores”.
O Rev.Hernandes Dias Lopes, em um dos seus programas afirmou sobre esse amor incondicional o seguinte:
“Quando nós amamos alguém é porque esse alguém atrai o nosso amor. Deus ama incondicionalmente. A causa do amor de Deus não está em você, não está em mim, mas nele mesmo. Deus amou-nos quando não havia nada de bom para ser visto em nós, e nada de bom para ser dito por nós”.
“Deus amou-nos quando não havia nada de bom para ser visto em nós, e nada de bom para ser dito por nós”.
(Donald Grey Barnhouse)
A única base do amor de Deus é seu próprio amor.
(Thomas Brooks)
As expressões usadas pelo apostolo Paulo nos versos 6 ao 10 atestam quem de fato somos e por quê não merecemos tão grande amor:
O verso 6 diz: “Quando éramos ainda impotentes” “fracos”, “incapazes”...” morreu a seu tempo pelos ímpios”
O verso 7 o argumento de Paulo é o seguinte: “mesmo por alguém que é justo ou bom, dificilmente você acharia alguém disposto a dar a sua vida – mas pode ser que alguém chegasse ao ponto de querer morrer por uma pessoa boa ou justa – MAS O AMOR DE DEUS SE VER EM CRISTO DAR SUA VIDA POR AQUELES QUE NÃO ERAM NEM JUSTOS NEM BONS, SENÃO IMPIOS E PECADORS.
Logo como disse Murray: “em nós não havia bondade alguma que atraísse seu amor. Nenhum mérito da nossa parte poderia ter movido Cristo a morrer por nós, porquanto ele morreu por nós quando éramos ainda pecadores”.
- Quem morreria por alguém nestas condições? Somente quem ame com amor incondicional. Que não espere recompensa ou encontre motivo para dar a sua vida em lugar da outra pessoa.
“Não foi a morte de Cristo que levou Deus a nos amar, foi seu amor que levou Cristo a morrer por nós” “sendo nós ainda pecadores”; “impotentes”; condenados a ira; “inimigos de Deus”
ILUSTRAÇÃO: Certo missionário pregava o evangelho aos detentos de um presídio. Ele viu, no fundo de uma das celas, um homem sentado, isolado, com as vestes rasgadas e cara de poucos amigos. Aquele pregador há havia sido informado de que aquele preso era considerado dos mais perigosos. Mesmo assim aproximou-se dele, sentou-se ao seu lado e perguntou-lhe, simplesmente: "Você sabe que Jesus ama você?" Bastou isto e lágrimas começaram a rolar por aquele rosto marcado pelo ódio, pela violência e pelo pecado. Ele inclinou a cabeça e as lágrimas caíram sobre o chão sujo da cela. Passado algum tempo, com a voz ainda embargada, ele respondeu: "Não, senhor. Para dizer a verdade, até este momento eu nunca soube que alguém me amasse". Aquelas palavras produziram uma mudança profunda e maravilhosa no coração do criminoso. Ele se converteu, mudou de atitude e de comportamento; regenerou-se. Hoje é um crente fiel, um chefe de família responsável, perfeitamente integrado à sociedade.
3. É um amor eterno (6)
Morreu a seu tempo pelos ímpios”
Ele morreu por nós no tempo designado por Deus, não por nós. Esse amor tem raízes em sua eterna aliança de redenção, em seu plano concebido antes da fundação do mundo. Desde toda a eternidade, existia seu plano de demonstrar seu amor salvando seus eleitos.
Ele é o cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo. Deus é eterno. Por isso seu amor pelos seus eleitos é eterno.
Compreender a eternidade de Deus é importante, como disse Sproul, porque sem algum entendimento desse atributo, nossa compreensão do amor de Deus ficará empobrecida. É que o amor de Deus é um amor eterno. Como ele existe para sempre e sempre, também o seu amor. Não se trata de um amor inconstante que esfria e esquenta com o tempo.
Foi este amor eterno que Jeremias fala dele em seu livro, cap. 31.3: “De longe se me deixou ver o Senhor dizendo: com amor eterno eu te amei; por isso com benignidade te atrai”. ... “Quando Israel era menino eu o ame;i e do Egito chamei o meu filho”... “atrai-os com cordas humanas e laços de amor”(Os.11.1,4)
4. É um amor sacrificial (9, 10)
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores”
“Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”(vs9)
“Porque, se nós, quando, inimigos fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais agora seremos por ele salvos pela sua vida” (10)
“Seu sangue”, aqui indica sacrifício, o que é sinônimo de mediante a morte do seu filho vs. 10
“JUSTIFICADOS, POIS MEDIANTE A FÉ TEMOS PAZ COM DEUS POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” (vs. 1)
Precisamos lembrar que a essência do amor consiste em dar. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito...” “que me amou e a si mesmo se entregou por mim”.nisto conhecemos seu amor: que Cristo deu sua vida por nós...” (I Jo. 3:16)
"Deus amou tanto que deu..."! E a doação - tendo no centro o Calvário - não foi uma gota, mas uma torrente.
(Paul S. Rees)
Muitos tem interpretado mal o amor de Deus. “Se Deus é amor como ele pode ser capaz de condenar aqueles que ele criou como sua imagem e semelhança e lança-los num inferno para sempre?”
O amor de Deus não anula a sua santidade, nem tão pouco sua justiça, pois ele é amor, mas, também é justiça. “Ele é tão puro de olhos que não pode ver o mal.”(Hbc. 1:13)
O amor de Deus não é uma bondade natural permissiva como muitos imaginam e por isso o arrastam na lama; é rigidamente justiça e por esse motivo Cristo morreu.
(Donald Grey Barnhouse)
Deus não deixou nossos pecados impunes quando nos amou. A justiça divina tinha que ser satisfeita (Rm.3.23 – 26) Por isso ofereceu um substituto capaz de expiar os nossos pecados, pagando a divida que havia contra nós.
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça...” (Ef. 1.7). Isaias 53, 4-5,7,10 o profeta diz que “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas inquidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados... Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca. Como cordeiro foi levado ao matadouro. E como ovelha muda perante os seus tosquiadores ele não abriu a sua boca.
“Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que por ele fossemos feitos justiça de Deus.
5. É um amor inseparável (10,11)
“Porque, se nós, quando, inimigos fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais agora seremos por ele salvos pela sua vida” (10)
“E não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação” (11)
‘Romanos 8: 35 - 39: “Quem nos separará do amor de Cristo?” “Nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.
Sproul comentanto esta passagem diz: “Nesta passagem, o apostolo apresenta o principio qye chamou a atenção dos reformadores do séc. 16: ‘Deus por nós’. A origem do conforto do cristianismo não é que sejamos por Deus nem que estejamos ao seu lado. Ao contrario, é Deus que é por nós e está ao nosso lado”
Paulo faz uma pergunta retórica: “Se Deus é por nós quem será contra nós?” a resposta, obviamente é: “Ninguém”!
A base da nossa segurança não está no nosso amor por ele, mas no seu amor por nós.
Não há perigo claro e presente, nem ameaça futura que tenha poder de nos separar dele. As forças da natureza, as forças do governo, as forças do inferno, nda tem a habilidade de nos afastar do amor de Deus. Em face do amor de Deus em Cristo, esses poderes são considerados inoperantes, pois somos mais do que vencedores pro aquele que nos amou.
Conclusão
  1. Um motivo para estarmos firmes na fé (vs.2)
  2. Gloriar-nos na esperança da gloria de Deus (vs.2; ver I Co.1.31; II Co.10.17))
  3. Suportarmos as tribulações (3-5)
  4. Darmos uma resposta de amor a Deus (II Co.4.14)
“O amor é a única coisa com que podemos pagar a Deus na mesma moeda... Não podemos pagar-lhe tintim por tintim, mas devemos amá- lo generosamente”.
Thomas Watso
  1. Amarmos uns aos outros (I Jo. 4:11)
“Amados se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”
"Amor, que por amor desceste,
Amor, que por amor morreste,
Oh! Quanta dor não padeceste,
Meu coração p'ra conquistar,
E meu amor ganhar.
Amor que nunca, nunca mudas,
Que nos teus braços me seguras,
E cerca-me de mil venturas.
Aceita agora, ó Salvador,
O meu humilde amor."